A ciência e a tecnologia estão por trás do desenvolvimento de produtos inovadores, eficazes e seguros no mercado odontológico. Dessa maneira, a educação científica é um fator essencial para a evolução dos materiais na área.
Está pautado nessa questão que a S.I.N. Implant System trabalha, inclusive, com a realização de parcerias com universidades. Quer entender melhor o papel da ciência para o surgimento de novos produtos, especialmente na implantodontia?
É só acompanhar a entrevista que fizemos com a Dra. Bruna Ghiraldini, Coordenadora do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, da S.I.N. Implant System!
Por que a educação científica é importante para o mercado odontológico?
A educação científica é essencial porque os produtos utilizados na odontologia precisam ter um embasamento científico para comprovar sua eficácia e eficiência. Os novos materiais surgem a partir de uma necessidade, que se transforma em uma ideia e que, depois, vira um produto. Nessa jornada, a educação científica é muito importante para que se ofereça o melhor ao paciente, de uma forma menos invasiva, mais segura e tecnológica.
Como a S.I.N. Implant System valoriza a educação científica?
A S.I.N. Implant System valoriza a educação científica, tanto de seus produtos como da implantodontia em geral. Assim, o que é lançado no mercado tem um forte embasamento científico de que funciona — até por que isso é um requisito para se obter o registro nos órgãos sanitários, como Anvisa, Comunidade Europeia e FDA (para o mercado norte-americano).
O apoio à pesquisa vem da parceria com as universidades, sendo que as instituições procuram a empresa para auxiliar pesquisadores de especialização, mestrado ou doutorado. “Esse acesso é livre, feito por meio de um canal específico do nosso site. A S.I.N. Implant System apoia mais de 40 pesquisas/ano, entre as próprias e as com universidades que pedem auxílio” — explica a Dra. Bruna.
A parceria é feita com alunos da pós-graduação, que entram em contato com a S.I.N. Implant System, solicitando produtos para testes de novas técnicas ou terapêuticas. Há ainda a possibilidade de a empresa, juntamente ao pesquisador, pensar no desenvolvimento de novos protótipos. “A nossa engenharia também ajuda a desenhar o material, dependendo da necessidade daquela pesquisa” — comenta a Dra. Bruna.
Desenvolvimento de novas soluções
A S.I.N. Implant System também entra em contato com as universidades quando, por exemplo, precisa comprovar alguma característica de um produto. Nesse caso, vai em busca de instituições que tenham um grande conhecimento da área.
Isso é importante no desenvolvimento de novas soluções e de tecnologia, porque o sistema público de apoio à pesquisa não é tão efetivo. Portanto, o auxílio de entidades particulares aumenta o embasamento científico para o país e posiciona a odontologia em um patamar diferenciado a nível global.
Quais são os principais documentos técnico-científicos que atestam a eficácia dos produtos da empresa?
Há a documentação técnica ou brochura, que passa por diversas áreas da empresa para que, em especial, o departamento de regulatórios tenha esse produto registrado. Nela, estão as características do produto, sua eficácia e a segurança no uso. Só assim é possível conseguir a aprovação da Anvisa, da Comunidade Europeia, entre outros certificados importantes, como ISO e Inmetro.
Existem, ainda, os documentos de acesso ao público em geral, que são artigos científicos relatados em revistas de alto impacto, nacionais e internacionais. Podem ser relatos de casos clínicos, pesquisa clínica de delineamento, pesquisa avaliando a segurança de um produto, entre outros.
Quais são as etapas para que uma nova solução chegue ao mercado?
A S.I.N. Implant System segue a pirâmide de pesquisa científica. Primeiramente, vem uma nova necessidade ou inovação. Para que isso se torne um produto, tem um caminho longo para percorrer, como:
- pesquisas in vitro, que são pesquisas celulares, de citotoxicidade biológica, de análise de elementos finitos computacionais;
- pesquisa biomecânica para provar a resistência e fadiga desse material.
Quando essas primeiras etapas têm resultados positivos, há um avanço, como a realização de pesquisas in vivo (em animais de grande e pequeno porte), sempre aprovadas por um comitê de ética. Depois, vem os relatos de casos clínicos, até chegar às pesquisas clínicas prospectivas e delineadas.
“Somente quando chegamos à ponta da pirâmide, em que conseguimos provar a segurança e eficácia de uso clínico, é que temos a autorização de registro do produto para sua comercialização” — explica a Dra. Bruna.
Quais foram os maiores avanços na implantodontia?
A educação científica permitiu avanços na implantodontia, uma das especializações que mais cresceu na odontologia nos últimos anos. A partir disso, foi possível:
- reconhecer a melhor macrogeometria para cada caso clínico específico;
- ter o tipo mais adequado de tratamento de superfície com alteração da rugosidade do titânio;
- utilizar o melhor titânio como matéria-prima para evitar fadiga e fraturas do material;
- fazer a nanoativação de superfícies de implantes para potencializar a osseointegração.
Houve, ainda, o aprimoramento de técnicas, como de enxertia, de planejamento virtual e a cirurgia guiada. “A combinação entre avanços tecnológicos, de softwares e técnicas, associada a um ótimo produto coloca a implantodontia em um patamar avançado de soluções de reabilitação para o paciente” — resume a Dra. Bruna.
Desse modo, é fundamental que o implantodontista nunca pare de estudar, para se manter atualizado quanto a esses avanços, realizando buscas literárias em sites de embasamento científico e cursos que abordem as tendências do mercado.
Principais desafios
Temos, ainda, um grande desafio em pacientes com alterações sistêmicas e fumantes, que apresentam um índice maior de falhas no implante, encontrado na literatura. “No entanto, a implantodontia é uma área que apresenta um alto índice de satisfação dos pacientes. Talvez, a especialidade consiga evoluir para tratamentos em que se possa, localmente, biomodular esses pacientes para minimizar essa chance de falha” — diz a Dra. Bruna.
Implantodontia no futuro
A previsão é de cada vez mais tratamentos com os planejamentos virtuais mediante uma cirurgia guiada. “Já existe cirurgia feita por meio de um guia computacional: é como se o cirurgião estivesse enxergando um alvo no computador e, clinicamente, segue esse alvo para fazer a instalação do implante. Existem, ainda, robôs projetados por guias, que conseguem fazer a instalação dos implantes com alta precisão” — revela a Dra. Bruna
Como a S.I.N. Implant System contribui para a pesquisa e educação científica?
É uma empresa premium, que acredita em ciência para o desenvolvimento de seus produtos. Sua contribuição é marcante para atrair tecnologia para o Brasil e para desenvolver produtos inovadores, como a linha Unitite, desenvolvida e patenteada por uma empresa brasileira.
“Isso movimenta o mercado, aumenta os investimentos na área e eleva a odontologia e implantodontia para um segmento muito respeitado a nível mundial” — destaca a Dra. Bruna.
Acesso à pesquisa
A empresa se preocupa em aumentar o acesso à pesquisa para alunos da pós-graduação. Dessa forma, enquanto o pesquisador desenvolve a pesquisa, beneficiando o paciente, em troca, ele dá resultado comprovando a eficácia dos produtos da S.I.N. Implant System, o que fortalece ainda mais o embasamento científico do seu portfólio.
Ela possibilita, ainda, com o apoio às pesquisas, a reabilitação de muitos pacientes que não teriam esse tipo de acesso à saúde bucal por meio de parceiros, cursos e universidades, pois subsidia custos eventuais de próteses para essas pessoas.
A educação científica acompanha a trajetória da S.I.N. Implant System. O número de pesquisas apoiadas e de pacientes reabilitados com esse trabalho é muito alto. “Como uma empresa brasileira, é com muito orgulho que haja essa contribuição para todos os beneficiários dos produtos” — encerra a Dra. Bruna.
Quer conhecer melhor como ocorre o desenvolvimento dos produtos da S.I.N. Implant System? Converse com a nossa equipe de especialistas!
